Gosto de pegar a caneta e deixar falar o Coração

A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que o vi foi assim
Meus olhos turvaram-se na emocao
Seu sorriso suave e aberto
Disse-me silenciosamente o que seus olhos
Estavam ansiosos a dizer...

A primeira vez que o vi foi assim
Sabia esse encontro
Ser ha muito predestinado
As almas se falavam
Sem ao menos termos falado

A primeira vez que o vi foi assim
Quando sua mao tocou meu rosto
Fechei os olhos para senti-la
E arrepios de prazer
Percorreram todo meu corpo

A primeiva vez que voce me beijou
Seus labios esfregaram-se nos meus
Movendo sua lingua em minha boca
E meio em transe, com os olhos fechados
Experimentei a adrenalina do desejo

A primeira vez que voce tocou meu corpo foi assim
Sua mao direita descendo o ziper de meu vestido florido
Percorrendo suavemente meus contornos
Sua mao esquerda acariciando minha pele
Sua boca tocando-me, com beijos mornos

A primeira vez que fizemos amor foi assim
Nos deitamos nus e abracados, quase colados
Olhando-nos nos olhos, tanto desejo!
Minha boca entreaberta, olhos semi-cerrados
O resto no momento...era tudo passado

Entontecemos com o vinho do desejo
Saciamos nossa sede, percorrendo todos os caminhos
E depois do gozo... ondas letargicas calmas
Anestesiaram nossos corpos saciados
Preenchendo todo o vazio de nossas almas


®Mary Fioratti