17 setembro 2006




ALMA ETÉREA




Esta manhã acordei
Sentindo sua alma
Ela estava ali bem ao lado da minha
Abraçada ao meu pensamento

Meus olhos ainda fechados
Perceberam numa emoção profunda
Essa existência maravilhosamente real
Numa comunhão absoluta de silêncio

Enquanto meus lábios se moviam
Numa prece silenciosa...mãos unidas
Eu sentia os braços de sua alma
Abraçando docemente nossas vidas

No torpor da manhã...penumbra doce
Enrosquei minhas pernas no seu existir
Abracei seu corpo etéreo, beijei a sua boca
Como se você nunca mais fosse partir

®Mary Fioratti

8 comentários:

Anônimo disse...

monika

nossa, q linda poesia..quanto romantismo! mto lindo tudo por aqui..parabéns moça!
Bjokas.

Anônimo disse...

Gostei dessa parte "Enrosquei minhas pernas no seu existir
Abracei seu corpo etéreo, beijei a sua boca
Como se você nunca mais fosse partir"


É sempre muito triste quando ele tem que partir...

beijo grande Mary, é sempre uma delícia ler seus poemas, inda mais ao som de uma canção tão linda assim.

Daniela disse...

Mary...lindo tudo por aqui.
Mil gracias por tu hermoso comentario en mi blog, de verdad amiga, eres un alma generosa. Me gusta mucho tu blog, te espero siempre. Cuenta con mi amistad. Seguiré escribiendo otras cartas.
Beijos.

Kafé Roceiro disse...

Você postou um poema caloroso como todos os outros. Mas esse tem um negócio diferente. Sei lá, um romantismo meio embutido. Lindo, lindo. Gostei muito, muito mesmo. Gosto de estar na sua casa. É aconchegante. Beijo do Kafé.

Kafé Roceiro disse...

A música que está tocando está desafinada.

Anônimo disse...

Que poesia deliciosa!
Hummm...como é bom viver esses momentos!
Adorei querida.
Um beijo doce*

Pé de Salsa disse...

Oh Mary...

Quanto sentimento nessas palavras...
Amor perdido mas não esquecido e ainda muito sofrido.
Tanta força e doçura em cada palavra, em cada gesto descrito...
Muito lindo, como sempre. Mas este, este é mesmo muito especial!
ADOREI!

Unknown disse...

Para que exista esa comunion absoluta de dos almas en silencio, cuerpo-cuerpo etereo, y besarse en la penumbra como en una ceremonia de los sentidos, hay que estar dispuesta de poros, abiertos los sentidos, el alma.
Nos has mostrado un clima dulce que en el poema se traduce en palabras de danza, una danza de ensueño.

Gracias por pasar a visitarme y por tus palabras. Un abrazo. Abraco.