17 dezembro 2005




DESTINO




Destino
Quem é esse desconhecido
Que se esconde
Nas esquinas da vida?
Ha horas parece ter uma lança
Que entra no meu peito
Outras horas traz momentos
Que encantam…e acalantam…
Destino
Deixa-me culpá-lo
Por todas as coisas erradas
Da minha vida
Das minhas lágrimas sem razão
Das dores do meu coração
Das minhas noites sofridas…
Destino… cavalo alazão…
Deixe eu montar em suas costas
Leva-me para onde
você pensa que tenho que ir
Sei que você sabe o caminho
Mesmo antes de partir
Mas quando galopares
Em direção àquela estrela
Pare neste exato momento
E deixe-me vê-la!
E se na sombra do entardecer
Meus olhos fixarem-se à distância
E for percebido um brilho mágico
Em meu olhar
Pare Destino! Por piedade!
Afrouxa meus laços
Deixa-me descer
Apruma seu corpo fidalgo
Galopa de volta afoito
para a sua próxima vitima
Deixe-me sozinha
No encontro com minh'alma
Nesta hora mágica
Do meu "Renascer"

®Mary Fioratti

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha linda...
que belo hino...isso é um canto. O destino, quem pode com ele? Cheio de dor...poema cheio de dor, de nostalgia.

Minha linda...fica assim não.
Beijos.

daufen.