18 janeiro 2006




JANELA DA MINH'ALMA




Janela da minh'alma
Tanto tempo
Emoldurada de ilusão
Debruço hoje
Em seu parapeito imaginário
Observando a minha vida
Que passa
Sentindo uma mudanca
Intensa e bela
Um vento doce
Que balanca a cortina
Do meu "eu"
Janela da minha alma
Hoje eu nao quero paisagens tristes
Hoje eu nao quero essa chuva
Que nao passa.
Hoje eu nao quero aquela dor
Que nao vai embora
Quero muito hoje
Ser a artista imaginária
do meu destino
Pegar meus pincéis de ternura
Minhas tintas de amor
E pintar uma paisagem
Sem nenhuma amargura
Janela da minh'alma
Que esta paisagem
Possa ser cheia de flores
Cheia de cores
E que possa ser
Eterna

®Mary Fioratti

2 comentários:

Anônimo disse...

Um conjunto de lindas coisas!
Um melodia muito agradavel, uma imagem sublime e umas palavras mais que encantadoras!
Gostei muito, mais uma vez :)
Um beijinho*

☆Fanny☆ disse...

E quando se abrem assim as janelas da alma, as paisagens que podemos vislumbrar são aquelas que nos fazem felizes, pois os "pincéis de ternura" que utilizámos desenharam arco-íris de sonhos nos caminhos do nosso olhar.

Querida Mary, a tua escrita tem o dom de me encantar!

Beijinhos coloridos de carinho*

Fanny