26 janeiro 2006




A TARDE CAI




A tarde cai
Solitário pensamento
Que corre a distância
À procura do seu...
Dentro de mim um aperto
Um desacerto
Uma vontade de ser
Alguém que não sofre
Que não pensa
Que não sente saudades
Busco sua presença
Em uma música longínqua
Em uma paisagem distante
Em um pássaro que canta
Em um pôr-do-sol que se esvai
A tarde cai... lenta
Solitário vento
Que sopra sem destino
Desmanchando meus cabelos
Por um momento fecho os olhos
E imagino um carinho
Um segredo...só meu
A tarde cai...solitária vida
Que procura sua alma
Entre as flores e a natureza
E em cada pedaço de mim
A tarde cai
E leva para você em ondas suaves
Meu último pensamento
Soprado em segredo
Na música do amor
Tocada pelo vento

®Mary Fioratti

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi linda...ando com saudades de ti. Esse poema repleto de nostalgia aperta a alma. Uma delicia de ler mas da uma sensação e impotencia perante a realidade.
Parabéns pelos versos.

beijo

daufen.