27 julho 2006




B R E V I D A D E




Hoje uma folha caiu daquela arvore
Enquanto o sol se escondia
A tarde estava admiravelmente bela
Fiquei a olhar a folha
E sua descida lenta, tocada pelo vento
Balançando no ar, tremula
Ate atingir a terra…
Meu pensamento voou
Acompanhando a leveza
E entendendo por um instante
A magica do momento
Delicada folha que dançava
Ao som de sua própria morte
Hoje uma folha caiu daquela arvore
Como a vida que de repente se desprende
Um grito que não se ouve
Um olhar que não foi notado
Uma ínfima folha na imensidão da paisagem
Traduzindo a vida
Em sua brevidade


®Mary Fioratti

,

6 comentários:

Anônimo disse...

Pois é minha querida, a vida passa tão rápido! Por isso temos que aproveita-la ao maximo.
Gostei muito deste teu poema.
Tem uma ternura que tocou o meu coraçao.
Adoro-te.

Doce beijinho*

Anônimo disse...

Mary

Tomara que o vento me traga um folhinha dessas cheia de brevidade...

Obrigada pelo carinho do comentário, o Gabriel mandou um beijo.

Ótimo final de semana.

mixtu disse...

A folha... que sentido... tem sentido... há uma utilidade no cair da folha, nessa em concreto... nasceu um poema, lido por exemplo, europa, por duas pessoas que estão enamoradas e agarradinhas a ler esta pérola...

beijos, molts petons (muitos beijos em catalão - catalunha)yaya
molts petons

Joel Langarika disse...

Efìmero...y a la vez eterno...One can be as eternal or as brief as leaf flying down a tree...Cheers

amigona avó e a neta princesa disse...

Gostei de te conhecer... fica bem...

Anônimo disse...

Sensivel voce, nao?
Moro em Detroit e trabalho em Ohio.

Giacomo

Congrats